quarta-feira, 26 de junho de 2013

ORÇAMENTOS ABERTOS. SALVE VIDAS.


RESUMO:
Doenças evitáveis ​​e tratáveis​​, como a AIDS, tuberculose e malária continuam a matar mais de 2 milhões de pessoas na África a cada ano.
Ao mesmo tempo, a maioria dos governos africanos não estão cumprindo seus compromissos em saúde, enquanto alguns até mesmo reduziram seus gastos. E mesmo com os investimentos atuais em serviços de saúde, os resultados não estão sendo entregues.
Por isso pedimos aos nossos líderes que abram os orçamentos em saúde e mantenham suas promessas de gastos. Quando todos nós sabemos como os nossos impostos são gastos, estamos um passo mais próximos de resolver nossos maiores problemas de saúde.

1. LEIA A PETIÇÃO

Caros Líderes Africanos,
AIDS, tuberculose e malária são evitáveis ​​e tratáveis​​, no entanto, juntos ainda matam mais de 2 milhões de Africanos a cada ano. Por favor, abram seus orçamentos e mantenham suas promessas em gastos com saúde, para que estas mortes possam ser evitadas.


Por ONE.org
Versão em Português: Li Lima

segunda-feira, 24 de junho de 2013

INFOGRÁFICO: Na África quem está vencendo a corrida para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio?

Nosso relatório DATA 2013 foi publicado – confira nosso infográfico para os principais resultados ou, se você quiser os detalhes, leia o relatório completo.


A Corrida da África para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
Como o investimento nacional em saúde, educação e agricultura está ligado ao progresso.



Com menos de 1000 dias até a data limite dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio para combater a pobreza mundial, como os países da África Subsaariana estão fazendo?

O relatório ONE DATA 2013 revela que, em média, países que investiram mais de seus orçamentos nacionais em saúde, agricultura e educação, também estão a caminho de atingir mais de suas metas de desenvolvimento do milênio.

1.     Pontuação do progresso dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

2.     Média % do gasto do orçamento nacional em saúde, educação e agricultura de 2000-2010.




OS PIONEIROS


BURKINA FASO

A pobreza extrema caiu de 71% em 1994 para 45% em 2009.

A porcentagem de alunos do sexo feminino aumentou de 39% em 1994 para 47% em 2011.

A prevalência do HIV caiu de 3,7% em 1990 para 1,1% em 2011.

O acesso à água potável aumentou de 43% em 1990 para 79% em 2010.


ETIÓPIA

A pobreza extrema caiu de 61% em 1995 para 31% em 2011.

Taxas de fome caíram de 68% em 1991 para 40% em 2011.

A mortalidade infantil era de 19.8% em 1990 para 7.7% em 2011.

A mortalidade materna era de 950 a cada 100.000 nascimentos em 1990 para 350 por 100.000 nascimentos em 2010.


GANA

A pobreza extrema caiu de 51% em 1992 para 29% em 2006.

Taxas de fome caíram de 41% em 1991 para 5% em 2011.

Crianças que completam o ensino primário subiram de 65% em 1991 para 99% em 2012.

Acesso à água potável subiu de 53% em 1990 para 86% em 2010.






Para obter mais dados e ver como o investimento de doadores está afetando o progresso, baixe o relatório completo em: 


Por Helen Hector
Versão em Português: Mônica Brito

terça-feira, 18 de junho de 2013

G8, transparência e impostos: hora de mudar as regras

O primeiro-ministro britânico David Cameron estabeleceu uma agenda para o G8 extremamente ambiciosa em impostos, transparência e comércio (ver seu discurso no dia 15 de junho). Tratar estas questões diretamente é fundamental, se os países em desenvolvimento e os parceiros do G8 vão abordar as causas da pobreza, ao invés de simplesmente abordar suas conseqüências. Em poucas horas, veremos se o primeiro-ministro e os seus parceiros do G8 serão capazes de cumprir a retórica ambiciosa. Os olhos do mundo estão assistindo.

Há algumas boas notícias. No sábado, dia 15 de junho, o Reino Unido confirmou que todos os seus territórios e Dependências da Coroa assinaram a Convenção Multilateral de Assistência Mútua Administrativa em Matéria Fiscal, irá participar do sistema planejado de troca automática de informações relacionadas as taxas e vai elaborar planos de ação para quem possui e controla empresas (o chamado usufruto).

Além disso, o próprio Reino Unido se comprometeu a apoiar a criação de registros centrais da propriedade benéfica. Isso será feito, na União Europeia, através da 4ª Directiva Anti-Lavagem de Dinheiro. O Governo do Reino Unido vai decidir se apoia registros privados ou públicos após uma nova consulta. O Primeiro-Ministro deixou claro no dia 15 de junho que "espera que o mundo inteiro adote os registros públicos", confirmando a mensagem que ele deu aos líderes da UE em abril.

Tudo isso é muito bem-vindo. O Governo do Reino Unido e o primeiro-ministro devem ser felicitados por sua liderança. Mas para realmente entregar desenvolvimento, muito precisa ser feito. Todos os países do G8 precisam enfrentar o flagelo das empresas fantasmas, divulgando informações sobre quem possui e controla empresas e fundos através de registros públicos centrais. Isso garantirá que essa informação estará disponível não só para as autoridades de execução fiscal e da lei, mas também para os cidadãos, as organizações de mídia e todos com interesse em seguir onde é investido o dinheiro e acabar com a corrupção.

O G8 também deve garantir que o sistema que planejam colocar em prática para a troca automática de informações fiscais envolva países em desenvolvimento desde o início. Investir na capacidade das autoridades fiscais é importante - especialmente quando está focado na construção de sua capacidade de trocar automaticamente as informações. Mas o que realmente importa é a mudança das regras.

Ao tomar essas medidas, o G8 pode ter certeza que não coloca apenas sua própria casa em ordem, mas o faz de forma que funciona para as pessoas além do G8 também. O Governo do Reino Unido deve continuar a pressionar seus parceiros, sem perder o ritmo ou diminuir a aspiração. Parceiros do G8 devem decidir onde querem estar - apoiar e moldar a revolução em transparência ou resistir à maré da história. A África aguarda.

Por Alan Hudson
Versão em Português: Li Lima

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Dados do Relatório 2013: FINANCIANDO A LUTA PARA A TRANSFORMAÇÃO DA ÁFRICA

O prazo dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) está agora a menos de 1000 dias de distância. O mundo enfrentou oficialmente a etapa final da sua jornada de 15 anos para reduzir a pobreza extrema pela metade e a mortalidade infantil em dois terços, reverter a maré contra o HIV/AIDS e a malária e garantir que mais pessoas tenham acesso a serviços básicos, como educação primária e água potável.

Apesar de desafiar a conjuntura econômica global, muitos países pobres e de renda média estão fazendo um progresso admirável para os altamente ambiciosos objetivos de desenvolvimento do milênio. Por outro lado, o desempenho de um grande número de países atrasados está retendo a taxa de progresso de algumas regiões, particularmente, na África Subsaariana. Para garantir que o mundo corra para a linha de chegada em 2015, os relatórios ONE DATA 2013 examinam o recente progresso em cada país de encontro com oito metas, concentrando especial atenção à África Subsaariana e compara o progresso de encontro ao governo africano e aos gastos dos doadores em três setores chaves de redução da pobreza: Saúde, Educação e Agricultura.

Enquanto o mundo começa a voltar sua atenção para o período pós-2015 é crucial que criemos uma dinâmica para atingir os ODM atuais nos últimos dois anos e meio. Isso requer um esforço concentrado dos governos africanos, governos doadores e parceiros internacionais para sustentar o financiamento e assegurar a utilização transparente e responsável de todos os recursos para o desenvolvimento.

Infográfico (em inglês):

Versão em Português: Mônica Brito

sexta-feira, 14 de junho de 2013

16 Sinais de que você é um ativista de coração.

Algumas delas podem ser um pouco de exagero...
1.      Adesivos colados na traseira do seu caro.

 2.      A caixa de entrada do seu e-mail parece com esta.

 3.      Você prefere pulseiras de campanhas a pulseiras normais.

 4.      LiveAid é o seu concerto favorito dos todos os tempos. (Pontos  para você se esteve lá!)

 5.      Você tem um terno. E é para usar em reuniões de campanhas.
Crédito da foto: ONE
 6.      Até seus sapatos são por uma boa causa.
 7.      Você faz, não é uma pessoa que só fala.
“Oh... Você gosta de reclamar de política? Por favor, poste tudo no Facebook  para nós ao invés de escrever para os políticos.”
 8.      As pessoas que não votam, tornam-se mais irritantes do que as pessoas que votaram em outro candidato.
“Ei, garota!  Essa é a cara que eu faço para as pessoas que não votam”
 9.      Seu NetFlix parece com isso?

 10.   O Dia Mundial da Água é como Natal e o Dia dos Namorados para você.
 11.   Você para na rua e conversa com outros ativistas– não dá dinheiro mas aprende sobre o assunto.

 12.   Você tem postado isto em seu Facebook:
"Seja a mudança que você quer ver no mundo"
 13.   A única atividade física que você faz é por uma causa.

 14.   Todas as suas roupas casuais têm uma estampa desse tipo.

 15.   Você acha que deveria ter uma nova versão do álbum “We Are The World”.

16.   Você é definitivamente um membro da ONE... Certo? Então registre-se agora!

Siga no Twitter: @ONECampaign

Por: Emily Walker
Versão em Português: Fernanda Alves

terça-feira, 11 de junho de 2013

Voluntariando pela ONE: minha parte na revolução

A membro da ONE Isabelle Mertens posta sobre o que é sair às ruas e fazer campanha conosco.
Foto: Isabelle inscreve pessoas encantadoras de Leuven para nossa Campanha Revolução Alimentar Global.



Durante o ano passado, eu voluntariei pela ONE o suficiente para saber que não existem dois dias que sejam idênticos. Assim, quando a equipe de ONE Bruxelas me pediu para fazer campanha pela Revolução Alimentar Global, em um piquenique em Leuven, peguei minha blusa ONE e subi no trem.

No caminho até lá fomos informados sobre a crise nutricional e a conjuntura favorável – as estatísticas são assustadoras. Só este ano, 2 milhões de crianças morrerão de desnutrição. No entanto, com a Cúpula do G8 a menos de um mês, temos a oportunidade de chamar os líderes mundiais para ajudar 25 milhões de crianças a atingirem seu pleno potencial, assumindo compromissos ousados para reduzir a desnutrição crônica até 2016.

Quando chegamos, tomamos nossa posição entre Oxfam, Plan e outras organizações no piquenique. Armados com um iPad, a nossa missão é obter o maior número possível de pessoas para assinar a nossa petição Revolução Alimentar. A aventura começou!

Fiquei surpresa ao ver o quanto os alunos de Leuven já sabiam sobre a desnutrição e o quanto estavam animados para se envolverem, para saberem mais sobre o que fazemos e pelo que lutamos. Eu realmente gostei de falar com outros jovens tão apaixonados sobre as questões.

Essa viagem voluntariando pela ONE tem sido uma experiência muito humana. Deu-me mais fé na humanidade. Os jovens, pais, estudantes e idosos, todos pareciam dispostos a lutar pelo que é certo. Para o que deveria ser normal, mesmo banal: o acesso à alimentação saudável.

Isso é o que a campanha Revolução Alimentar trata e o porquê estar feliz por fazer parte dela. Alguém tem que batalhar por aqueles que não podem.

Então, vamos compartilhar informações. Temos maneiras mais que suficientes agora para divulgar isso ao redor do mundo. Você pode participar da luta assinando a petição e divulgando entre seus amigos. Acompanhe a conversa iniciada no Facebook. Juntos, vamos conversar como UM.

Interessado em fazer campanhas em eventos como Isabelle? Se você mora na Bélgica, França, Alemanha, Reino Unido, EUA e África do Sul, entre em contato conosco para mais informação.

Por Visitante Blogger Isabelle Mertens
Versão em Português: Mônica Brito

domingo, 9 de junho de 2013

Pode a música mudar o mundo?

“Você acha que a música pode mudar o mundo? 
A ONE apresenta a campanha agit8: #protestsongs - icônicas músicas de protesto, pelos principais artistas globais  http://thndr.it/14evy7y


A HISTÓRIA

Em 11 de junho, ONE lançará um projeto secreto – agit8.
Estaremos pedindo a milhões de pessoas ao redor do mundo para chegarem ao seu palanque e descobrirem o poder das canções de protesto. Esta experiência digital inovadora irá permitir que você veja, ouça, crie e vote em uma incrível mistura de música e conteúdo dos principais artistas globais e estrelas do YouTube.

Precisamos da sua ajuda para lançar agit8 para o mundo. Registre-se à nossa Thunderclap e você estará falando a respeito disso online antes dos outros.

Sabemos que o protesto leva ao progresso, e que o poder da música pode inspirar milhões a agirem. Dos direitos civis e dos direitos das mulheres, ao antiapartheid e a antipobreza, quando pessoas se reúnem e levantam suas vozes, coisas incríveis podem acontecer. Reduzimos pela metade a pobreza extrema ao longo dos últimos 20 anos e temos os dados para provar que podemos acabar com ela até 2030. Mas isso não vai acontecer por conta própria e precisamos de mais milhões de vozes para convocar aqueles no poder para concluir o trabalho.

Com a Cúpula do G8 acontecendo em apenas alguns dias na Irlanda do Norte, nunca houve momento mais urgente para agitar por mudanças.

Vamos AGITAR!

Por: ONE
Versão em Português: Mônica Brito

sexta-feira, 7 de junho de 2013

CARE, por Educação

" 'Curta' a página da CARE no Facebook , e seus doadores proverão 1 semana de escola para uma menina num país em desenvolvimento. 

Se eles alcançarem 200.000 curtidas até 13 de junho, você os terá ajudado a garantir fundos suficientes para enviar 160 meninas para a escola por 12 anos."

Clique no link para curtir a página deles e compartilhe com o máximo de amigos que puder, por favor:  https://www.facebook.com/carefans

Por: ONE

Versão em Português: Li Lima

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Membros da ONE ajudam a proteger a promessa de £1,35 bilhão da UE para ajudar a recuperar Mali

Hawa Toure, à esquerda, senta-se com outros membros de sua 
família, que estão refugiados na casa de seus parentes 
em Bamako, Mali. Foto de Helen Blakeskey/CRS
Ao longo dos últimos 10 dias, mais de 22.000 membros da ONE chamaram líderes mundiais a assumirem compromissos corajosos para o futuro de Mali, compromissos que vão ao encontro das necessidades urgentes das comunidades e ajudam maleses em seus esforços para construir um futuro melhor.

Suas vozes foram ouvidas.

Em 16 de maio, os líderes se reuniram em Bruxelas e prometeram o seu apoio. Doações da comunidade internacional superaram muito as expectativas. A promessa da União Europeia de £1.35 bilhão dará uma importante contribuição para a recuperação de Mali.

No entanto, o panorama é que os orçamentos de ajuda estão diminuindo em grande parte da Europa, a própria UE está procurando congelar os gastos em ajuda ao longo dos próximos sete anos.

A chave para uma segurança duradoura é o desenvolvimento. Temos que continuar a lutar: os países europeus precisam reverter cortes na ajuda, priorizar os mais pobres do mundo, como os de Mali, e garantir que a ajuda seja destinada aos programas que têm o maior impacto sobre o desenvolvimento, ou seja, saúde, agricultura e educação.

Agradecemos por acrescentar sua voz.

Por Erin Finucane
Versão em Português: Mônica Brito

segunda-feira, 3 de junho de 2013

O mundo está esquecendo o saneamento?

A assistente de pesquisa de Saúde da ONE, Anupama Dathan verifica as últimas descobertas da UNICEF e da Organização Mundial da Saúde.
Água, água por toda parte... mas não o bastante que é limpa, diz um novo relatório da OMS e da UNICEF divulgado esta semana.

Como parte dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, o mundo tem o objetivo de reduzir pela metade, até 2015, a população sem acesso a água potável e ao saneamento básico.

A boa notícia é que atingimos a meta de água potável em 2010. Mas, com menos de mil dias até a data limite, o relatório alerta à comunidade global que não está no caminho certo para atingir a meta de saneamento para mais de meio bilhão de pessoas. Ele projeta que, ao todo, 2,4 bilhões de pessoas – um terço da população do mundo – vai ficar sem acesso ao saneamento básico em 2015.

O que esse número significa? Bem, é mais que o dobro da população da África, quase três vezes maior que a da Europa, e cerca de metade da Ásia. Em suma, são muitas pessoas sem acesso a medidas de saneamento básico, como banheiros e um modo de lavar as mãos com sabão e água limpa.

Quando falamos de saúde, falamos muito sobre a transmissão do HIV e da prevalência da malária, mas é importante ter em mente o papel do saneamento básico. Diarreia, a terceira maior causa de morte de crianças em países em desenvolvimento (responsável por 11% de todas as mortes na infância), é geralmente causada pela falta de saneamento.

Outras grandes doenças entre adultos e crianças, como a cólera, esquistossomose e tracoma, também são comuns graças à falta de saneamento. É por isso que o relatório da OMS e da UNICEF está convidando a comunidade global para se unir e continuar trabalhando para melhorar o saneamento, mesmo após o prazo dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio de 2015 acabar.

Faça mais. Doe sua conta no Twitter e Facebook ao Water.org e deixe-os compartilharem, em suas redes sociais, fatos e estatísticas sobre a crise mundial da água.

Pela Convidada Blogger: Anupama Dathan 
Versão em Português: Mônica Brito